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quarta-feira, 10 de outubro de 2012

* CONTO - FODA E MISTÉRIO

Naquela noite a solidão assombrava minha vida, o fato de ficar sozinho me incomodava, sentia a necessidade estar com alguém. Na época não era um gay assumido e até poderia contratar um garoto de programa para saciar meus desejos, no entanto achava tal idéia superficial demais, queria um companheiro, um amigo, um amor. Inconformado, decidi não ficar mais triste, peguei uns cigarros, busquei alguns vinhos, liguei o aparelho de som em alto volume e comecei a dançar. Poderia ser um ato meio louco, porém foi o que restara: A minha própria companhia. Retido da razão, já não sabia ao certo o que fazia. Sentia-me alucinado, louco e insano. Sabia que toda aquela situação era ocasionada pela falta de uma coisa: SEXO! Quase despido, apenas como uma cueca folgada, o tesão falava mais alto. A música acelerada me faziaeu dançar eroticamente, girava, sorria e gritava. Estava bêbado, em certo momento acabei caindo no chão, olhava o teto e tudo girava. A música para e o silêncio arranca lágrimas de mim. Pensava como minha vida baseava-se em tanta solidão. A campainha toca, estranhei e aos tropeços fui abrir a porta. Quando abro, não vejo ninguém, apenas deparo-me com um presente deixado no tapete de “boas vindas”. Confuso, peguei o embrulho, desfiz os laços, desembrulhei a caixa. A curiosidade misturava-se com certo medo, porém segui em frente, tirei da caixa um recipiente que continha uma coisa branca, pastosa e grossa. Destampei o objeto e cheirei. Não podia acreditar naquilo, era esperma, o recipiente estava cheio de gala. Havia um cartão no qual dizia: “É ISSO QUE ACONTECE QUANDO PENSAMOS EM VOCÊ”. A perplexidade deixara-me estagnado, mas numa reação imediata, senti meu corpo mais quente. A gozada teria sido para mim, lambuzei os dedos na “meleca” e passei no cu. Lubrifiquei o buraco e soquei os dedinhos sujo de porra, dentro de mim estava tudo quente. Comecei passar a porra no meu rosto, bebi um pouco, achei nojento, parecia uma gosma. Ao amanhecer, recuperando lentamente os sentidos, recordei tal acontecimento, mas nada alterou o meu dia. Era sábado, como de costume passei o dia em casa, assisti muita TV, li alguns livros pendentes. Quando chega a noite, inicio a mesma ação da anterior. Ligo o som, bebo vinhos e viajo em cigarros de maconha. O juízo logo havia perdido e mais uma vez depois de jogado ao chão, a campainha toca. O abrir da porta foi lento, esperava mais uma dose de gala, por isso dirigi meus olhos ao chão, contudo avisto os pés de uma pessoa, ou melhor, um homem: Todo de preto, misterioso, capacete escondendo o rosto, alto, forte, puro desejo. Notei uma forte ereção na sua calça colada, eu tremia de medo com medo da morte, todavia o tesão percorria por entres as pernas, fazendo piscar meu “reguinho”, meu corpo queria sexo. O homem misterioso puxou-me ao seu corpo em um movimento forte, seus braços apertavam-me e rendiam meu ser. Seus dedos percorreram cada centímetro do meu corpo, apalpou minhas nádegas, dando um tapinha de leve, deslizando um dos dedos a minha “caverninha”. Reagindo, segurei seu volume nas calças. Apertei com força quando ele meteu o dedo no meu cu, tentei tirar o capacete, mas ele hesitou dando-me um tabefe. Perguntei quem era e que queria, ele ergueu o capacete deixando a mostra os lábios vermelhos e carnudos, uma boca linda, que me roubou um beijo: o melhor da minha vida, sua língua ia ao céu da minha boca, arrancando gemidos. Percebi que ainda estávamos ao entra da porta, o peguei pelas mãos e o trouxera para a sala. O gato misterioso sacou o pau pra fora, algo tão grande e bonito que salivei de desejo, a cabeça da madeira estava tão vermelha, parecia que explodiria. Corri de encontro à pica, ele pegou meus cabelos e fodeu a minha boca, empurrava rápido, engasguei muito naquele pau. Olhava aquele homem e dava sorrisos de felicidade misturada ao prazer. Saciado de tanto chupar, era chegada à hora de dar o cu, o macho rasgou minha cueca, botou-me no sofá, empinou minha “bundinha” e começou a bater forte, aos gritos, fechei os olhos e abri bem as pernas, o cu ficou em evidência. Meu corpo arrepiou quando uma língua invadiu minhas entranhas, aquilo mexia dentro de mim, arrancando piscadas constantes. O macho lançou um jato de cuspe no buraco e logo algo duro ia dilatando meu cu, à medida que entrava sentia tudo aberto, ardia como pimenta, porém, o misterioso socou gostoso, suas bolas batiam na minha bunda, suas estocadas eram firmes, seu corpo pesado fazia me sentir uma verdadeira cachorra por baixo daquele macho. Ele gozou e meu cu jogou toda porra para fora, percebi tudo melado, em um ultimo movimento, me beijou e se foi. Quase não dormi, pensando no que tinha acontecido, aquilo era quase surreal, o medo despertava naquele homem uma tara fora do comum. No domingo, esperei pela noite como nunca antes, na esperança dele voltar. As horas passavam-se e quando a lua apareceu a esperas ficava mais tensa. Repeti tudo o que fiz nas noites passadas. A campainha custou tocar, porém quanto a ouço, corro para atender e com o sorriso no rosto deparo-me com o nada. O desespero percorre meu ser, saio para rua atordoado, apenas de cueca e um litro de vinho na mão, caminha sem rumo à procura do motoqueiro misterioso que me fizera tesudo na noite passada. Eu gritava chamando por ele, chamei a atenção da vizinhança, todos devem ter me olhado daquele jeito, parecendo um demente. Uma moto para perto de mim, era o motoqueiro gato, o mesmo colocou-me em sua garupa e me levou a uma rua deserta, parou perto de um lugar semelhante a um galpão velho. Ao descer, vendou-me e algemou minhas mãos, a seguir mandou acompanhá-lo. Senti entrarmos no local, o fato de estar vendado e algemado me deu um frio na barriga. Pela primeira vez ouço a voz daquele homem, que mandou ajoelhar-me, correspondendo ao mandado, de joelhos fiquei uns cinco minutos, sem entender, aproxima-se da minha boca um cacete quente e grosso, porém não parou por aí, senti mais três picas encostarem-se aos meus lábios, tentei sair dali. No entanto, um deles pegou forte nos meus braços, lambeu meu rosto, forçou-me a ajoelhar e depois de alguns tapas violentos, abocanhei uma das rolas grossas e azedas. Chupa insaciavelmente, apesar de não ver tais homens, suas “pirocas” eram ereção pura, fedidas com um gosto de mijo, a ânsia de vomito era demais, mas nada que superasse minha fome de pau. Pedia para que me deixassem vê-los, todos recusavam, dominavam a situação, chupei seus paus até me afogar. Era muito gostoso sentir quatro picas disputando minha boca. Os machos levantaram-me, seus corpos aproximaram-se e começaram a mexer em mim, suas mãos pesadas, percorriam todos os pedaços do meu corpo, sentia dedos abrindo meu cu, um deles me beijava e cuspia na minha boca, outro mordia minha orelha e batia no meu rosto. Os quatro afastaram-se, pareciam que se masturbavam, os gemidos foram crescendo e eles demonstravam gozar, em seguida um silêncio toma conta do local, fico parado e com medo. De repente um deles segura minha boca, outro aparece e apóia meus lábios a um copo e fez-meeu engolir a gozada que eles tinham dado, a “meleca” veio grossa, quis jogar fora, porém fui obrigado a engolir. Logo após, guiavam-me para algum local que nem fazia idéia de qual seria. Andamos por alguns minutos, até sentir desvendarem meus olhos, tiraram as algemas, tentei ver o rosto do tal homem que me levou até ali, porém estava com um capuz. Não era o mesmo que transou comigo em minha casa, dessa vez era um moreno, com uma camiseta branca colada ao corpo definido, uma calça jeans surrada, ele era grande e forte. O morenaço me amarrou ao pé da cama, fez com que eu ficasse de quatro, arrancou minha cueca e chupou meu cuzinho, parecia faminto, esfregava a cara na minha bunda, sua língua mexia dentro de mim e meu cu contraia-se ao prazer, seus jatos de cuspe melavam meu rabo, socava os dedos bem fundo. O moreno me desamarrou do pé da cama e me imprensou na parede, me fazendo beijar a parede, depois percebi algo roçar na minha bunda, algo grosso, pesado e duro. O macho fez afastou minhas nádegas, para o buraco ficar no alvo, em seguida tive a impressão de que uma faca vinha rasgando meu cu. A dor foi tão grande que meu grito não se conteve, meus olhos lacrimejaram, o cara nem se importou e socava com força, a pica ia muito fundo, gemia, o que possivelmente fazia o moreno socar como um cavalo. Parecia que meu cu não fecharia jamais, o buraco parecia largo, o macho comia como um louco e em algum momento deu três estocadas que encheu meu cu de porra, a gozada foi escorrendo pelas pernas, o moreno virou-me para ele e me beija provocando arrepios de tesão, apoiava-me no seu corpo e aproveitava o momento. Após a foda animal, ele saí me deixando ali, começo a gritar dizendo que quero sair, armei o maior escândalo. Por alguns minutos fiquei batendo na porta e em um instante apareceriam dois caras também encapuzados, já estavam apenas de cueca. Um já foi me beijando enquanto o outro chupava meu cu. Jogaram-me a cama, meu cu já não suportava mais, tudo lá dentro ardia. Então um dos machos abriu meu rego e o outro colocou o pau mole pra fora. Mirou no meu rabinho e começou a mijar, meu buraco tufava com a dor. Os dois sorriam, o prazer estava evidente neles. Ao terminar os machos me jogaram ao chão e paguei um boquete, os paus que estavam moles, logo despertaram e ficaram em ponto de arrombar. Os caras anunciaram que iam me comer de uma vez, eu sentiria duas rolas atravessarem em mim. Sentei na pica de um, o outro veio mais atrás, forçando a entrada da sua pica. No final, as picas metiam gostoso, rebolava, pedia que socassem mais forte, meus gritos eram puro tesão, meu cu adormeceu, os machos me faziam de boneca, cuspiam em mim, mordiam meu corpo. Estava quase desmaiando, quando os dois gozaram na minha boca e eu a engolir tudo. Alucinado de tanto dar, fiquei jogado naquela cama, aos gemidos não acreditava mais naquilo. Vejo a porta abrir, meu desespero aumenta, pois não queria mais fazer nada, reconheço que o tal home que entrara ali, é o mesmo para quem dei o cuzinho em casa. Numa última tentativa, ajoelhei pedindo que me tirasse dali, ele abaixou as calças alegando-me que se chupasse seu pau, ajudava-me a sair daquele lugar, porque segundo eles, os outros pretendiam me matar. Chupei então seu pau, engoli fundo na garganta, porém não terminei o ato, desmaiei e ao recuperar os sentidos, me vejo na cama nos braços daquele que me salvaria. Ele me acalmou e disse que ficaria tudo bem, me beijou e saiu, afirmou que ia tentar enganar os outros tarados, o esperei e tenso não via a hora de sair daquele lugar. Tudo era bizarro, não sabia ao certo que se passava, só sei que transei muito e se isso aquilo era um seqüestro, eu amei de certa forma. O cansaço tomava conta de mim e temia pela minha vida. O macho volta dizendo que daria um jeito de tirar os outros caras dali e que fugiríamos assim que voltasse, esperei por mais infinitos minutos, ele volta e como estava completamente nu, me cobriu com uma espécie de casaco, saímos as pressas, segurou a minha mão e partimos, somente agora analisei o local onde me encontrava: Um galpão veio, sujo, no lugar havia garrafas secas de uísque, restos de cigarro, um tanto assustador. Eu corria o máximo que podia, embora meu corpo desse indícios de que não agüentava mais, porém o medo de os bandidos voltarem e nos matarem, impulsiona meus pés a correrem. Pegamos sua moto e fugimos, já era madrugada quando ele me deixou em casa, entramos, voltei meu rosto ao dele e derramei em lágrimas. O homem que ainda era um mistério veio e me abraçou, com sua voz mansa e firme, disse que deveria ter calma e que tudo ficaria bem, acrescentou em sua fala que iria cuidar de mim. Naquele abraço fixei meus olhos na única coisa que conseguia ver daquele rapaz aos seus olhos castanhos, sentia-me acolhido e seguro, mas tanto mistério em volta daquele homem já chegara ao seu limite. O ameacei dizendo que se revelasse, caso contrário denunciaria ele e os outros do que fizeram comigo, ele sorriu e salientou que eu não estava em condições de exigir nada, porque se ele quisesse me mataria ali mesmo. Paralisado, voltei aos choros e num ato de desespero disse ao misterioso garoto que me matasse então. Mais uma vez ele consola meu choro, segura minha mão e pergunta onde ficava meu quarto, indiquei o caminho e seguimos até lá. O sujeito me dá um banho, lava meu corpo com todo o carinho, me deita na cama e diz que prepararia algo para comer. O espero ainda assustado com aquela maratona de sexo. Ele volta com uma sopa, tomo um pouco, mas desisto, insisto outra vez que revelasse seu rosto para mim, o cara faz um sinal negativo. Ofereço meu corpo, começo a abraçá-lo, puxá-lo para cama, resiste um pouco, no entanto se rende a um beijo, não planejo muito e lhe arranco o capuz, nossos olhos se encontram, assustados, paralisados. Espanto-me com a beleza máscula de homem jogado ao meu corpo, pergunto-lhe como se chamava, ele respondeu meio tenso e apresentasse com Blender, o rapaz era perfeito, uma amante da melhor etiqueta. Não conseguia ter raiva do sujeito, o beijei mais uma vez, deixei a entender que estava entregue, numa reação rápida, ele começa a se desfazer das roupas e se lança sobre mim, procurando meu cuzinho, fiquei abertinho para o Blender, depois da pequena busca, o macho encontra minha caverninha, brinca com os dedos dentro, arranca de mim, os gemidos mais tesudos possíveis, peço seu pau, digo-lhe que quero senti-lo todo em mim, o moço não hesita e penetra com movimentos gostosos que faziam meus sentidos sumirem, eu arranhava suas costas, ele me mordia a orelha. A cama parecia pequena para tamanho tesão, ele sabia dominar minha vontade, depois de comer meu cu, anuncia o gozo, e em estocadas fundas, um liquido esmurra no meu cu, foi fantástico, o êxtase era total. Amanhecia quando nos abraçamos, sabíamos que os outros bandidos nos achariam, fiz a ele uma proposta, precisávamos deixar aquela casa, mas não queria ir sem ele, foi ai que o convidei para seguir comigo. Blender me olha e diz que não, reluto, porém recusou. Ele me ajuda a arrumar as minhas malas, fomos rápidos e logo nos dirigimos ao aeroporto. Ao me despedir dele senti uma forte dor no coração, não queria deixá-lo sozinho, entreguei um dinheiro a ele para que pudesse fugir também, nos abraçamos e prometi que um dia nos reencontraremos, a saudade dominou meus olhos e chorei, porém segui meu rumo e o Blender não sei o que a vida fez dele.

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